Os homens que me perdoem,
Mas eu sou demasiado robótico
De manhã,
Acordei com pinças no lugar das mãos
Baterias na mente e no coração
Ligado no duzentos e vinte, pronto para entrar em ação
De tarde,
Ferrugem nas engrenagens, cansaço, decepção
Sonhos que não passam de miragens, exaustão
De noite,
As pilhas já não funcionam
Mas eles não comentam
Mas eles não se importam
Escola, governo, mercado
Deuses que nos fazem ver
Lazer como pecado
E o mérito, santificado
As máquinas que me perdoem,
Mas eu sou demasiado humano
-LCM